MANIAS

 

Ando meio sem criatividade; acho que vocês já notaram. E, percorrendo os meus velhos arquivos, achei um post que publiquei em 2008, no auge da era dos blogs, em resposta a um desafio: citar seis aspectos particulares, peculiares ou interessantes, da minha personalidade.

Foi uma tarefa difícil, escolher só 6: sou cheio de manias. Mas percebi que não mudei muito, nestes 16 anos. E, como gosto da foto, na qual estou bem mais novo, vou dar uma de TBT e republicar o post, atualizado no que for necessário.

A foto é a original do texto, tirada em um dos lugares mais lindos que já vi: Jacarezinho, na Paraíba, ao pôr-do-sol. E aqui estão seis características minhas; em ordem de lembrança, não necessariamente de intensidade:

1) sou um pai superprotetor – luto contra isso, mas não adianta: sou mesmo. E olha que o caçula tem 35 anos e está concluindo a segunda faculdade; todos já casaram e tenho quatro netos, contando com a "postiça". Me preocupo com tudo e, se algo acontece, só sossego depois de saber que está tudo bem.

2) Não gosto de política – engraçado, não é? Principalmente, se considerarmos que a minha área profissional é o marketing político, o que me obriga a andar bem informado sobre o assunto. E pior: gosto do que faço, da criatividade. Propaganda é propaganda e tanto faz vender candidato ou marca de chocolate, eu acho. O problema é de quem compra.

3) Adoro ouvir música e ler – infelizmente, são coisas que para mim se tornam cada vez mais difíceis, por força de circunstâncias. Mas continuo gostando; só para vocês terem uma ideia, tenho algumas músicas em mp3 e mp4: mais de 15 Gigas. Fora CDs, DVDs, fitas e LPs. Alguém ainda sabe o que é LP?

4) Adoro assistir filmes – mas, como sou muito preguiçoso para sair de casa, quase não vou ao cinema. Então, a saída foi montar um esquema de Home Theather e me tornar um verdadeiro rato de streaming. Passo boa parte dos fins de semana entre futebol e filmes, com uma tacinha de vinho pra acompanhar.

5) Já fui extremamente carinhoso e sensível – o tempo e as pessoas conseguiram me tornar mais racional e menos, desculpem, emotivo e crédulo. Mas de vez em quando, ainda derramo umas lagrimazinhas bestas, sem perceber, vendo um filme, ouvindo uma música, lendo ou até escrevendo um texto. Ninguém é perfeito, né?

6) A cada dia, fico menos paciente – e existem coisas que me tiram do sério, em segundos: burrice, estupidez no trato, teimosia exagerada e prepotência, principalmente. Mas não sou de explodir; quando creio que tenho razão e percebo que não adianta conversar, simplesmente me calo e sigo em frente. A menos que não consiga evitar.

Este era (mais ou menos) o texto do post. E, devo confessar, fico feliz em ver que as minhas manias pouco mudaram, ao longo de tantos anos.

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