AS PALAVRAS
Precisamos aprender a respeitar os silêncios.
Tanto o que exista ao nosso redor, como aquele que
às vezes se faz dentro de nós. Porque existem ocasiões em que as palavras não
nos buscam e é custoso encontrá-las.
Melhor, então, ficar em silêncio.
Palavras são como borboletas: espalham o pólen que faz nascer as flores; se fatigadas estão devem abrigar-se,
pois não irão longe em seus voos.
E ninguém deveria libertar aquelas que não possam
voar; porque serão presas fáceis para os predadores e não conseguirão chegar
aonde poderiam, se bem estivessem.
O homem que cala, pouco acrescenta aos que o
cercam; porém, mais danoso é o que não cuida das suas palavras. Melhor não
plantar, do que semear ervas daninhas.
E aquele que se dispõe a falar deve proceder como o
agricultor, que escolhe as sementes antes de lançá-las sobre o solo; sabe que
do que planta, dependerá a colheita.
Não há vergonha em calar-se, quando não se
encontram as palavras. É sábio aproveitar a penumbra do silêncio interior, para
que elas se formem e possam ser ditas.
As palavras são filhas dos sentimentos e das
ideias. Quando não as encontramos, é porque não estão em paz os nossos
sentimentos, nem claras as nossas ideias.
Falar, quando nada se tem a dizer, é como atirar
sementes vazias ao solo fértil dos corações; ou permitir que plantas danosas
ocupem o espaço de úteis plantações.
Devemos, portanto, ter cuidado com as nossas
palavras; melhor mantê-las encerradas em nós do que dispará-las, quando possam
causar prejuízos ou semear discórdia.
Porque as palavras foram criadas para que os homens
melhor se pudessem entender e expressar com clareza as suas ideias; e não são
boas nem ruins, em si mesmas.
Porém, causam efeitos benéficos ou prejudiciais em
quem as escuta; porque têm força e sugerem pensamentos ou ações. Sozinha, a
palavra é como a chama de um fósforo.
Pode acender a lâmpada que ilumina, ou o fogo que destrói.
Tantas vezes o silêncio fala muito mais do que palavras...Lindo te ler! Sempre! abraços, ótima semana! Aqui no RS situação em decorrência da chuva ,enchentes, triste demais! E ler palavras lindas, faz bem! abração,chica
ResponderExcluirObrigado, Chica! Aqui, muito triste e preocupado, não só pelos amigos queridos que aí tenho, mas também por tanta gente que sofre com esta tragédia! Meu abraço, amiga; boa semana e votos que, logo, tudo isso seja passado!
ExcluirUn texto para una reflexión tan necesaria en este mundo que todo vale, y las palabras pueden hacer mucho bien o pueden hacer mucho daño si se dicen sin pensar, como bien dice este post inteligente en el que reina la cordura y el buen hacer. Del que estoy totalmente de acuerdo, me parece una lección de vida.
ResponderExcluirDebemos pensar lo que decimos para no herir el alma de nadie.
Mil gracias por su comentario y sus condolencias estoy pasando un mal momento y lo malo es que esto no tiene cura porque tampoco me queda tiempo para curarme.
Un saludo y tenga un bonito día. 🙏♥️
Muito bom rever-te, Marina; embora lamente o momento que passas. Mas Deus tudo pode, e confio que voltarás a estar bem! Meu abraço, bom fim de semana.
ExcluirÁrabe,
ResponderExcluirAmo barulho e há questões que resolvo
em total ausência de silêncio, contudo
não abro mão do silêncio, que me vale como
ouro. O silêncio me sara, me cura e me revela.
Ler nos blogs aos domingos me faz muito bem,
e confrsso que adorei ler aqui nessa linda
manhã de domingo.
Bjins amigo querido
CatiahoAlc.
Trabalhar em agência de publicidade, Catiaho, acostumou-me a trabalhar em meio a barulho; mas o silêncio, como bem dizes, nos sara, nos cura e nos revela. Obrigado, amiga; meu abraço, bom fim de semana.
ExcluirAh, esse negócio depende muito. Se vou à festa ou a jogos, como já fui com meu pai, eu quero barulho, mas fora disso, nem pensar. A não ser de música, mas música não faz barulho, não é mesmo? Desse ruído eu gosto. Quanto ao silêncio… ele tem lá seu valor.
ResponderExcluirUm abraço e obrigada pelo texto bonito.
Cada coisa em se lugar e ao seu tempo, não é, Rô? Sensata, como sempre! :) Meu abraço, obrigado; bom fim de semana.
ExcluirFlavio, sua reflexão sobre o silêncio e as palavras é profunda e inspiradora. Nos faz lembrar que o silêncio é um espaço sagrado para o crescimento interior e que as palavras, quando usadas com cuidado, têm o poder de iluminar ou destruir. Amigo, voltei com o meu blog. Grande abraço. Parabéns pela belíssima postagem!
ResponderExcluirObrigado, Beto, e muito bom saber que estás de volta! Concordo inteiramente com a reflexão sobre as palavras... e logo irei conferir as tuas! :) Meu abraço, amigo; bom fim de semana.
ExcluirLas palabras son muy importantes. Te matan ayudan . Te mando un beso.
ResponderExcluirCertíssimo, JP: podem ajudar ou matar. As palavras são importantes e merecem toda a nossa atenção! Obrigado, amiga, meu abraço; bom fim de semana.
ExcluirMuito bem dito. As palavras tanto nos podem salvar como perder, é preciso que cuidemos delas e do silêncio que se imponha.
ResponderExcluirBeijinhos e boa semana!
Verdade, Fa: além de atentar para as palavras que dizemos, precisamos estar prontos para quando o silêncio sobrevenha! Obrigado, amiga, meu abraço; bom fim de semana.
ExcluirDizia-se, antigamente: a palavra é de prata, o silêncio é de ouro.
ResponderExcluirNunca fui de falar muito (ao contrário, sempre gostei muito de escrever, desde os tempos do colégio...) Quando me encontro entre várias pessoas prefiro ouvi-las do que fazer ouvir a minha voz. Aprende-se muito mais a ouvir do que a falar.
Porque a palavra tem uma força enorme, é preciso usá-la com sabedoria. Tanto pode ser uma bênção como uma verdadeira catástrofe.
E há lá coisa melhor do que, por exemplo, contemplar o mar em silêncio, imersa em nossos pensamentos, sem palavras a perturbarem o nosso sossego? É uma sensação única, de paz infinita...
Meu querido amigo, fica na paz! E compreende o meu silêncio...
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Bem conheço esse ditado, Mariazita; e concordo com ele! :) O teu comentário confirma algo que eu já sabia: somos bem parecidos; também sempre fui mais de observar e escrever, e menos de falar. Quanto a contemplar o mar em silêncio, ainda ontem o fiz; traz-me uma paz infinita, sim! E não te preocupes: amigos não precisam de palavras, para estarem juntos. Meu abraço, boa semana; obrigado, e cuida-te!
ExcluirE , além disso, existem palavras que magoam mais do que agressão física.
ResponderExcluirBelo texto, como sempre.
Te abraço com ternura e gratidão.
Verdade, São: há palavras que magoam mais do que agressões físicas. E outras que as causam: dizem que Hitler era um orador insuperável... e pregava o ódio e a guerra! Meu abraço, amiga querida; obrigado, bom fim de semana!
ExcluirBoa tarde Amigo Flávio,
ResponderExcluirUm texto magnífico sobre as palavras que proferimos ou que devemos calar.
Existem pessoas que apreciam "dizer coisas" e não medem o quanto estão a ferir o outro.
O silêncio é o nosso melhor conselheiro e aliado.
Quando temos dúvidas o silêncio convida-nos a que a que façamos uma introspecção, antes de deixar que as nossas palavras possam magoar alguém, porque depois de dita a palavra não volta atrás.
Sempre muito valiosos seus textos que muito me têm ensinado e sempre é tempo para aprender.
Obrigada, Amigo.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Emília
Copio, Emília: "Existem pessoas que apreciam "dizer coisas" e não medem o quanto estão a ferir o outro." E infelizmente. amiga, assim é a maioria! Agradeço-te por aprendermos juntos; meu abraço, bom fim de semana.
ExcluirBuenos dias Flavio, después de leer tu magnifica reflexión, he quedado un rato en silencio masticando bien cada frase, cierto es que si no vamos a decir nada que resulte positivo es mejor guardar silencio, porque realmente la palabra puede ser caricia o daga, puede acariciarte con la palabra o darte latigazos...
ResponderExcluirLeerte ha sido un regalo esta mañana, gracias por compartir
Un fuerte abrazo
Obrigado, Carmen, pela gentileza de suas palavras. E você está certa: melhor calar, se nada tivermos de bom a dizer! Meu abraço, amiga; bom fim de semana.
ExcluirBom dia, Flávio
ResponderExcluirLinda postagem. Lembrei de Provérbios 16:24 que diz: "Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e remédio para o corpo." Precisamos silenciar muitas vezes, um forte abraço.
Confesso que não conhecia o versículo, Lucinalva; mas como é forte e verdadeiro! Meu abraço, amiga, obrigado; bom fim de semana.
ExcluirBoa tardinha de Paz, amigo Flávio!
ResponderExcluir"Palavras são como borboletas: espalham o pólen que faz nascer as flores; se fatigadas estão devem abrigar-se, pois não irão longe em seus voos."
Encontrei aqui uma substância preciosa para meu entardecer.
Que nossas palavras voem pelo mundo encantado de corações puros e acolhedores!
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz
Obrigado, Rosélia. Até nos teus comentários, amiga, está presente a poesia! Meu abraço, bom fim de semana.
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